sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pedagogizador X Intersubjetividade

        Habermas possuía uma visão de educação diferente de vários outros pensadores. Ele se baseava na teoria da Ação Comunicativa a qual contribuiu para uma educação emancipadora. As idéias de Habermas opunham-se ao estilo de educação conhecido como “pedagogizador”, mas que modelo é este? Quais são suas características?

         O estilo “pedagogizador” de educação consiste somente em instruir, reproduzir, repassar mecanicamente um dado conhecimento e que geralmente não são relevantes as reais necessidades dos alunos. Como nosso material didático afirma “esta postura de educação está a serviço de uma sociedade mercadológica e tecnocrática” (pág. 164). O estilo “pedagogizador” atende as necessidades do mercado, ou seja, é puramente tecnicista, o sujeito é treinado para atender as necessidades do mercado e por isto recebe criticas inclusive de Habermas.

        Opondo ao estilo “pedagogizador” encontramos a prática educacional voltada para a intersubjetividade. Essa prática pressupõe que todos possuem condições de se comunicar e a educação possui um papel importantíssimo que é estimular esta comunicação. A comunicação estimula a intersubjetividade, a qual todos os atores (professores, alunos, família e etc.) envolvidos possuem condições de discutir temas tais como: sociedade, política, educação, economia esportes e etc.. Quando dizemos discutir referimos a opinar de forma coerente e inteligente sobre o assunto em questão, a fim de formar conclusões acertadas, contribuir para o diálogo.

         Ao contrário do modelo “pedagogizador”, a prática intersubjetivista cria pessoas mais livres, autônomas, capazes de avaliar de forma crítica o mundo que o cerca.

Um comentário:

  1. Eu acredito no discurso técnico do homem pensar com sua própria cabeça, andar com seu próprios pés, ou seja, aquilo que Kant mostrou ser imprescindível: homens educados, livres.Na pratica "pedagogizador" já é praticamente mecanica.

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