Platão x Aristóteles

            Platão seguiu os passos de seu mestre Sócrates (que para muitos é o marco, o início da “filosofia”, nos molde que conhecemos). Tentar encontrar a verdade era a grande questão e ela poderia ser encontrada no enunciado, na linguagem. Para encontrar a verdade é necessário que ocorra o diálogo, ou melhor, muito diálogo. A verdade pode está em qualquer lugar, mas cuidado, devemos desconfiar do óbvio.

            Platão acreditava no conhecimento como relação com o código indica a submissão do individuo a tirania, monarquia, mitologia. Oligarquia e outras formas que consideravam o conhecimento como determinação do status quo.

            Para Platão, a educação deveria ser completa, ou seja, tem que ser trabalhado o corpo e a alma, o homem como um todo, porque só assim o conhecimento seria adquirido. Somente a educação proporcionaria a qualidade do ser, apesar que em sua época havia uma clara discriminação com mulheres, crianças, escravos e estrangeiros.

            Aristóteles trabalho bem a idéia Ontologia. O homem deveria conhecer a si mesmo, e assim poderia estar mais parecidos com os deuses, já que estes possuem os mesmos sentimentos que nós mortais. Conhecer a si mesmo é um das temáticas principais dos pensamentos de Aristóteles.

            O conhecimento na ótica aristotélica representa uma nova etapa. Nele encontramos um modo de pensar sobre a prática. Uma teoria que nasce da contemplação, mas que é aplicação, práxis.

            Com o realismo, iniciado por Aristóteles, (que se opõe ao inatismo ou ao idealismo de Platão), trata o conhecimento como algo necessário porque ela atua diretamente no poder político, idéia que até hoje é verdadeira, pessoas mais esclarecidas lutam mais por seus direitos, “conhecereis a verdade e ela vos libertará”.

Ontologia

            O termo Ontologia significa conhecer a si mesmo, ou seja, é o estudo do eu, da pessoa humana, trata-se da parte da filosofia que tenta analisar e entender o pensamento que o homem tem de si mesmo, do próprio ser. A Ontologia analisa a essência de como as coisas são e não avaliá-las conforme a aparência.

            O estudo do ser, podemos dizer que começou na Grécia Antiga, é lá que podemos dizer que houve o marco fundamental para que possamos compreender e entender o mundo, a vida e a nós mesmos. Homens como Platão, Aristóteles, Arquimedes e tantos outros tiveram grande influencia no pensamento e na filosofia, os pensamentos expressos por eles nos dão base para discussões de assuntos relevantes, como educação, política, vida e no nosso caso a ontologia.

            O termo Ontologia foi introduzido por Aristóteles para desenvolver um conhecimento que é a ciência do ser, conhecer a si mesmo em sua essência (Ontós = Ser e Logos = conhecimento).

O MITO

                O mito surge da idéias ou concepções de povos, sejam eles isolados ou não, sobre algo que não se compreende ou medos coletivos como ocorre, por exemplo, nas lendas urbanas. O mito tenta explicar a realidade, embora de forma distorcida e muitas vezes maldosas, fatos reais a qual se sabe muito pouco da verdade e os detalhes são preenchidos ao gosto do freguês.

                O mito é transmitido oralmente, ou seja, sempre um passa para o outro, e o que recebe geralmente aumentando um conto. E o interessante é que muitos ouvintes toma o que ouviu como verdade, seja por ignorância ou respeito pelo narrador e por isto o mito dificilmente morre. O temor que existe no coração das pessoas é explicado através destes mitos.

                O mito expressou na antiguidade, através de seu poder criativo, como as coisas, pessoas e sentimentos passaram a existir, deuses todos-poderosos criaram o mundo, cuidavam do mar e do céu, guardavam segredos e castigavam as pessoas com ou sem razão (mitologia grega), ou seja, a criatividade expressada através do mito é algo surpreendente.

                O mito não resume somente em seres poderosos, na verdade pode estar ligada a qualquer coisa, como exemplo a lenda do lobisomem, da manga com leite ou do Papai Noel (este é um mito infantil na qual muitas crianças acreditam), mas o que todas elas possuem em comum é o fato de tentar explicar algo que as pessoas não compreendem e assim passa a ser verdade.

                Como exemplo, podemos citar a boneca da Xuxa. Esta lenda surgiu quando um jornal divulgou que uma menina havia ganhado uma boneca da Xuxa e a mãe só permitiu que ela abrisse no dia seguinte, data de seu aniversário. Na manhã seguinte, a mãe começou a gritar e chorar ao ver sua filha morta na cama com a boneca no colo e uma faca sobre seu cadáver. Várias lendas giram em torno do nome e da pessoa "Xuxa". Algumas pessoas dizem que o nome artístico dela vem de oXUm e oXAlá. Outras que também foram muito comentadas eram de que algumas músicas de seus discos rodadas ao contrário diziam palavras demoníacas e envocavam o demônio, tais como a música Tindolê. Essa eu posso afirmar que existe. Disco lançado em 89/90 rodado ao contrário em algumas partes da música diz as palavras: "Geneuno Satanás 90", quem tiver o disco Xuxa 4 pode confirmar. Se isto é coincidências, prefiro dizer que são lendas e que fatos em torno delas podem virar realidades.

Filosofia x Filosofia da vida

                 Quando paramos para pensar sobre filosofia e filosofia de vida, sim encontramos diferenças significativas, mas não podemos esquecer que elas possuem a mesma origem, embora possuam fundamentos diferenciados. Vamos iniciar nossa abordagem definido cada termo.

                Segundo o dicionário (wikipedia) filosofia significa “amor a sabedoria”. Ela estuda os problemas relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade e os valores morais e estéticos, além da mente e da linguagem. A filosofia tenta se manter a parte de questões que envolvam religião, mitologia e crenças por se embasar em argumentos racionais. A filosofia utiliza como metodologia de atuação a argumentação lógica, além de análise conceitual e a experiências de pensamento de outros pensadores/filósofos.

                A filosofia da vida baseia-se em experiências pessoais e crenças populares que se construiu e/ou destruiu ao longo do tempo, é aqui que nascem os mitos, religiões (algumas absurdas) e crenças populares. Geralmente está envolvida com os anseios e vontade de cada povo a fim de conforta ou responder o que não possuem respostas.

                Tanto a filosofia quanto a filosofia de vida nasce da concepção a qual o homem tem do mundo e nenhuma delas recorre de pesquisas científicas, ou seja, elas recorrem a procedimentos empíricos em suas formulações.