domingo, 29 de abril de 2012

Platão x Aristóteles

            Platão seguiu os passos de seu mestre Sócrates (que para muitos é o marco, o início da “filosofia”, nos molde que conhecemos). Tentar encontrar a verdade era a grande questão e ela poderia ser encontrada no enunciado, na linguagem. Para encontrar a verdade é necessário que ocorra o diálogo, ou melhor, muito diálogo. A verdade pode está em qualquer lugar, mas cuidado, devemos desconfiar do óbvio.
            Platão acreditava no conhecimento como relação com o código indica a submissão do individuo a tirania, monarquia, mitologia. Oligarquia e outras formas que consideravam o conhecimento como determinação do status quo.
            Para Platão, a educação deveria ser completa, ou seja, tem que ser trabalhado o corpo e a alma, o homem como um todo, porque só assim o conhecimento seria adquirido. Somente a educação proporcionaria a qualidade do ser, apesar que em sua época havia uma clara discriminação com mulheres, crianças, escravos e estrangeiros.
            Aristóteles trabalho bem a idéia Ontologia. O homem deveria conhecer a si mesmo, e assim poderia estar mais parecidos com os deuses, já que estes possuem os mesmos sentimentos que nós mortais. Conhecer a si mesmo é um das temáticas principais dos pensamentos de Aristóteles.
            O conhecimento na ótica aristotélica representa uma nova etapa. Nele encontramos um modo de pensar sobre a prática. Uma teoria que nasce da contemplação, mas que é aplicação, práxis.
            Com o realismo, iniciado por Aristóteles, (que se opõe ao inatismo ou ao idealismo de Platão), trata o conhecimento como algo necessário porque ela atua diretamente no poder político, idéia que até hoje é verdadeira, pessoas mais esclarecidas lutam mais por seus direitos, “conhecereis a verdade e ela vos libertará”.

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